quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Respondendo comentário....
Chegamos a 40 seguidores!!!
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Pra quem ainda não viu...
Meio samba e amor...
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Natal.
Feliz Natal, pra quem comemora!
Mais Chico!
na lagoa, no cemitério,
na areia...
(Chico Buarque)
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
"Hoje o samba saiu, lala laiá..."
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Tarde de domingo, 19.12. 2010, no mormaço...
Apenas ver
Observar...
Como a chuva e o sol de mãos dadas
Ou, através de um outro olhar
Perceber...
Que essa tempestade, que agora toma metade de mim,
não é capaz de atrapalhar minha outra metade
Forte e não-racional...
E tão feliz e popular quanto um pôr-do-sol.
(Nairo Bentes)
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
"A última ficha caiu"
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
O Brasil já teve boas bandas de Rock!!!
Nairo Bentes
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
BLOG DOS CONCURSADOS: Reunião geral dos concursados
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Centenário de nascimento de Noel Rosa
Hoje (9) às 20h:30min acontece o Show “Cem Rosas para Noel”, no Teatro Estação Gasômetro, em homenagem ao Centenário de nascimento do Poeta da Vila. Quem apresenta o show é Yuri Guedelha & Sarau Brasil. Entre os Convidados temos Adriana Calvacante, Alba Maria, Ana Marçal, Flávia dos Anjos, Gigi Furtado, Juliana Sinimbú, Léo Meneses, Pedrinho Cavalléro e os bailarinos Roberto e Lana.O preço do ingresso é 15 reais a cadeira e 10 reais a arquibancada.
Outras apresentações: dias 10 e 11, às 20h, no auditório do SESC Boulevard (Boulevard Castilho França, em frente à Estação das Docas) e a última apresentação será no dia 11, às 23h, no Espaço Cultural Fuxico (Tv. Rui Barbosa, 1861, entre Conselheiro e Mundurucus).
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Duas dicas de Programação Cultural
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
O Brasil no PISA e Haddad: O "Ministro da Saúde"
O Brasil ingressou no Pisa em 2000. Desde então, a média entre as três provas - considerando os resultados em leitura, matemática e ciências - subiu de 368 para 401 pontos. Nesse mesmo período, apenas dois países conseguiram melhorias superiores aos 33 pontos alcançados pelo Brasil: Chile (mais 37 pontos na média) e Luxemburgo (mais 38 pontos). Na média, os países-membros da OCDE ficaram estagnados de 2000 a 2009, sem avanços.
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
#AGloboMente e #AGloboNãoTáPreocupadaComOBrasil |
Um abraço a todas e todos!!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Um depoimento....
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Desde que o samba é samba é assim!!!
domingo, 28 de novembro de 2010
Não Queremos ter o que não temos. Nós só Queremos Viver em Paz!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Adoramos ficar "amigos" do garçom...
Hoje eu fui no Alternativa – pros íntimos, Alterna – hoje o chamo de Destroços. É, Destroços do alterna. Do lado do IFPA. É, do CEFET. Eu ainda chamo assim, de Alterna, porque vem um sentimento de tristeza motivado por profunda saudade. É, o nome é nostalgia. Não que seja tristeza mesmo. Por que lá, só coisas engraçadas e diálogos proveitosos ocorreram. Talvez a tristeza mínima seja porque passou. Aí, ao chegar em casa, viajando de blog em blog na internet, encontrei um texto que, muito bem feito, me fez lembrar de alguns amigos. E de alguns bares. E é legal de ler pra todos nós... "meio intelectuais e meio de esquerda".
Não que os outros não mereçam mas, neste texto, lembrei específicamente de Ribamar, Felipe e Rafaela.
Saudações, e até o próximo boteco!!! Um abraço!!
Nairo Bentes
Bar ruim é lindo, bicho.
Por Antonio Prata
Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins. Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de 150 anos. (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de 150 anos, mas tudo bem). No bar ruim que ando freqüentando nas últimas semanas o proletariado é o Betão, garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas acreditando resolver aí 500 anos de história. Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar "amigos" do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura. "Ô Betão, traz mais uma pra gente", eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte do Brasil. Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte do Brasil, por isso vamos a bares ruins,que tem mais a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gateau e não tem frango à passarinho ou carne de sol com macaxeira que são os pratos tradicionais de nossa cozinha. Se bem que nós, meio intelectuais, quando convidamos uma moça para sair pela primeira vez, atacamos mais de petit gateau do que de frango à passarinho, porque a gente gosta do Brasil e tal, mas na hora do vamos ver uma europazinha bem que ajuda. A gente gosta do Brasil, mas muito bem diagramado. Não é qualquer Brasil. Assim como não é qualquer bar ruim. Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de lata, copo americano e, se tiver porção de carne de sol, a gente bate uma punheta ali mesmo. Quando um de nós, meio intelectuais, meio de esquerda, descobre um novo bar ruim que nenhum outro meio intelectual, meio de esquerda freqüenta, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio intelectuais, meio de esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar ruim. Porque a gente acha que o bar ruim é autêntico e o bar bom não é, como eu já disse. O problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando cult, vai sendo freqüentado por vários meio intelectuais, meio de esquerda e universitárias mais ou menos gostosas. Até que uma hora sai na Vejinha como ponto freqüentado por artistas, cineastas e universitários e nesse ponto a gente já se sente incomodado e quando chega no bar ruim e tá cheio de gente que não é nem meio intelectual, nem meio de esquerda e foi lá para ver se tem mesmo artistas, cineastas e universitários, a gente diz: eu gostava disso aqui antes, quando só vinha a minha turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos bêbados que jogavam dominó. Porque nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos dizer que freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos a tal praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a banda antes de tocar na MTV. Nós gostamos dos pobres que estavam na praia antes, uns pobres que sabem subir em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam depois, de Chevete e chinelo Rider. Esse pobre não, a gente gosta do pobre autêntico, do Brasil autêntico. E a gente abomina a Vejinha, abomina mesmo, acima de tudo. Os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se dividem em dois tipos: os que entendem a gente e os que não entendem. Os que entendem percebem qual é a nossa, mantém o bar autenticamente ruim, chamam uns primos do cunhado para tocar samba de roda toda sexta-feira, introduzem bolinho de bacalhau no cardápio e aumentam em 50% o preço de tudo. Eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a pagar caro por aquilo que tem cara de barato. Os donos que não entendem qual é a nossa, diante da invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica imitando mármore, azulejam a parede e põem um som estéreo tocando reggae. Aí eles se fodem, porque a gente odeia isso, a gente gosta, como já disse algumas vezes, é daquela coisa autêntica, tão brasileira, tão raiz. Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda, no Brasil! Ainda mais porque a cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que a gente gosta, os pobres estão todos de chinelo Rider e a Vejinha sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e bonita e a difundir o petit gateau pelos quatro cantos do globo. Para desespero dos meio intelectuais, meio de esquerda, como eu que, por questões ideológicas, preferem frango a passarinho e carne de sol com macaxeira (que é a mesma coisa que mandioca mas é como se diz lá no nordeste e nós, meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o nordeste é muito mais autêntico que o sudeste e preferimos esse termo, macaxeira, que é mais assim Câmara Cascudo, saca?). - Ô Betão, vê um cachaça aqui pra mim. De Salinas quais que tem?