“Quem, melhor que os oprimidos, se encontrará preparado para entender o significado terrível de uma sociedade opressora? Quem sentirá, melhor que eles, os efeitos da opressão? Quem, mais que eles, para ir compreendendo a necessidade da libertação?
Libertação que não chegará pelo acaso, mas pela práxis de sua busca, pelo conhecimento e reconhecimento da necessidade de lutar por ela.
Luta que, pela finalidade que lhe derem os oprimidos, será um ato de amor, com o qual se oporão ao desamor contido na violência dos opressores, até mesmo quando revestida da falsa generosidade”.
(Paulo Freire)
Um comentário:
¨Mudança real - O verdadeiro problema somos nós, a sociedade
civil. Para haver uma mudança real na formação de professores, é
necessário que a sociedade respalde as lideranças políticas
empenhadas na reforma, porque essa reforma significa que os
governantes precisarão intervir forçosa e radicalmente nesses
cursos nas universidades públicas, alterando-os de cima a baixo. É
curioso: nossos governantes criaram coragem para invadir o
Morro do Alemão, mas as universidades públicas continuam sendo
consideradas território perigoso demais para a ação saneadora do
estado. Esculachar bandido armado de metralhadora é mais fácil do
que peitar os doutores da academia, que permanecem livres para
perpetrar seus delitos intelectuais.¨
Como melhorar a Educação brasileira - Parte 2, Gustavo Ioschpe,
28/01/2011
http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/educaca-administracao-escolar-ensino-617161.shtml
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